Author Archives: Henrique Ribeiro

Como anda o convívio no nosso condomínio?

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O cotidiano dentro de um condomínio é muito mais complexo do que imaginamos, certo? Então como anda a comunicação com os moradores?

Perguntas como “porque o condomínio aumentou?” ou “porque você colocou minha inadimplência no demonstrativo financeiro?” e comentários como “que caro o conserto do elevador, não tinha um mais barato?!” são bem comuns, e as vezes não temos uma boa resposta pra elas.

Infelizmente essas questões fazem parte da realidade da maioria dos condomínios, mas elas não devem indicar um problema da administração. Já pensou que esses ruídos de comunicação são muito prejudiciais aos moradores?

Que tal algumas dicas para melhorar esses pontos e melhorar ajudar a fazer uma administração transparente que não deixe dúvidas sobre o bom trabalho que busca fazer aos moradores:

Balanço no boleto

Quem não quer saber detalhes sobre as contas que paga mensalmente? Essa medida já é usada em muitos condomínios, e normalmente tem um bom retorno dos moradores. Apesar de gerar dúvidas entre eles, é uma ótima ferramenta para que o morador entenda a saúde financeira do empreendimento. Afinal de contas, ele também investiu no edifício. Não deixe de acompanhar esses gastos, afinal, eles também são seus!

Auditoria preventiva

Essa medida é necessária para que o morador acompanhe constantemente a administração, e ter um profissional capacitado para exercer esse papel é melhor ainda. Em grandes edifícios, por exemplo, é difícil acompanhar os pequenos detalhes, e o especialista pode checar se tudo está dentro dos conformes. Esse papel pode ser feito pelos próprios moradores, relatando problemas e sugerindo melhorias.

Disponibilidade para diálogos

Como anda o seu diálogo com os vizinhos? A administração tem se mostrado aberta para conversas? O papel do síndico e da administração também é ouvir o morador e esclarecer dúvidas. A aproximação evita questionamentos sobre benfeitorias e possíveis ruídos de comunicação. Hoje em dia dá pra contar com canais online (Winker) que facilitam a conversa.

Reuniões

Não tem jeito – as reuniões ainda são uma excelente maneira de colocar todos na mesma “página”. Sabemos da fama de “reunião de condomínio é sempre chata”. Mas podemos sugerir inovações, que tal sugerir um vídeo com as melhorias feitas e depoimentos de moradores? Publicar as notícias num blog ou redes sociais também ajuda muito.

Uso de ferramentas

A tecnologia pode ser uma boa aliada para comunicados, mas é necessário ter organização. Haverá mudanças no condomínio? É importante avisar com antecedência os moradores com cartazes, avisos e cartas. As ferramentas informativas, além de excelentes aliadas, também reforçam o trabalho da administração do condomínio por que elas mostram a importância do condomínio e respeito a quem vive ali.

Fonte: Winker (Adaptado)

7 “armas” simples e baratas contra a Dengue, Zika e Chikungunya

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Condomínios são cheios de oportunidades para reprodução de mosquitos transmissores de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. Existem diversas ações sendo realizadas pelas equipes de vigilância sanitária junto aos condomínios, para orientar e monitorar os riscos de criação de focos do mosquito, mas ainda está crescendo muito os casos registrados.

No condomínio Liberty Park, o síndico Newton distribuiu panfletos educativos elaborados pela vigilância sanitária da Prefeitura de Florianópolis. O síndico Robson do condomínio Central Park foi mais além na luta contra o mosquito. “Passamos todos os dias em todos os cantos em busca de água parada e foram retirados os pratos de baixo de todos os vasos”.

Para ajudar nessa luta, a equipe Winker preparou uma lista com 7 “armas” simples e baratas para prevenir a proliferação do mosquito em seu condomínio, dentro e fora dos apartamentos.

  1. Telas de nylon (trama de 1 milímetro): use para proteger ralos externos, ralos internos de esgoto, canaletas de drenagens para água da chuvas, caixa de hidrante de incêndio da calçada.
  2. Cloro: use no tratamento da água de piscinas, variando-se a quantidade para períodos de maior uso e de menor uso. Use também em ralos externos.
  3. Plástico filme ou sacos plásticos com fica adesiva: use para vedar vasos sanitários sem uso, caixas de descarga sem tampa e/ou sem uso diário.
  4. Areia grossa: preencha pratos e pingadeiras de plantas até a borda.
  5. Sacos de lixo: para descarte de recipientes, acondicione-os em sacos de lixo antes de enviar para coleta rotineira da limpeza pública.
  6. Pano: use um pano para “sugar” a água acumulada em plantas como bromélias. A água da chuva ou da rega ali acumulada é o local perfeito para proliferação do mosquito.
  7. Escova e sabão: para lavar pelo menos 1 vez por semana todos os recipientes que tiver que manter água acumulada (plantas aquáticas, potes de água dos animais domésticos, etc).

Dicas finais:

  • Mantenha caixas d’água vedadas (sem frestas) e com a limpeza periódica em dia. A tela pode ajudar nisso também.
    Nos fossos de elevador, verifique semanalmente se existe acúmulo de água, providenciando o escoamento por bombeamento.
  • Nas lajes e marquises, confirme se há um correto escoamento de água da chuva. Após cada chuva, elimine as eventuais poças.
  • Mantenha as calhas limpas e sem pontos de acúmulo de água.
  • Atenção ao playground, há diversos locais para acúmulo de água e proliferação do mosquito.
  • Imprima o Cartaz contra Dengue e compartilhe em seu condomínio.
  • Fique atento aos cuidados diários contra a proliferação do mosquito da Dengue. Trabalhando juntos, poderemos fazer um verão mais tranquilo e saudável.

Seu condomínio fez alguma ação interessante? Compartilhe aqui com a comunidade Winker e ajude a combater essa ameaça.

Fonte: Blog Winker

Dicas para uma assembleia mais produtiva

O princípio de viver em condomínio é que a união faz a força. A assembleia é a melhor oportunidade de tomar decisões que vão melhorar ainda mais a vida de todos no condomínio.

Imagem de friendshipcircle.org

Imagem de friendshipcircle.org

Porém, neste momento ícone da nossa democracia, muitas vezes existem condôminos que “perdem a linha” e, em vez de atuarem positivamente nas discussões, acabam ofendendo seus vizinhos, funcionários do condomínio ou síndico. Na maioria dos casos são acusações ou insinuações que constrangem até mesmo que não está participando da discussão diretamente. Essas posturas são negativas para todos e ainda podem trazer processos por dano moral entre outros transtornos que podem ser evitados com alguns cuidados.

Ter a postura correta em assembleias evita muitos problemas como conflitos, desgastes e perda de tempo de todos os envolvidos.

Veja algumas dicas para construir uma participação mais positiva em assembleias (e tentar ajudar quem ainda se comporta mal):

  1. Informe-se sobre os temas da pauta previamente: Toda a assembleia de condomínio deve ter uma pauta, onde os temas são previamente divulgados para que os condôminos possam analisar os temas antes de estarem presentes na assembleia. Procure a administração para entender quais as análises que foram feitas sobre os temas para já ir fazendo suas reflexões, se possível anote suas perguntas ou posições para levar na assembleia. Se todos fizerem isso, as assembleias serão mais rápidas, pois focarão mais na votação das propostas do que entendimento dos argumentos.
  2. Atente-se à ordem da pauta: Ficar atravessando temas que não estão na pauta que está sendo discutido naquele momento é ruim para a organização das discussões. Mesmo que seja um tema planejado, é preciso aguardar a vez de tratar o tema na ordem da pauta para poder colocar suas ponderações. Isso mostra respeito aos demais vizinhos, bem como à organização do encontro.
  3. Peça a palavra: Para colocar seu ponto de vista, peça a palavra e jamais interrompa outro participante. Levante a mão até que o presidente da mesa perceba sua intenção em participar. Quando estiver falando, tente ser breve, mas caso seja interrompido, tenha calma em pedir para finalizar seu raciocínio. Não deixe que a falta de educação de outros tire seu equilíbrio emocional.
  4. Seja claro e pense sempre no coletivo: Tente ser claro e direto sobre suas opiniões, sempre pensando no benefício do coletivo, em vez do individual. Afinal, morar em condomínio é pensar e viver no coletivo, certo?
  5. Jamais faça críticas pessoais: Usar palavras de baixo calão é totalmente inadequado e afasta as pessoas que possuem boa intenção na resolução do problema. Ao fazer isso, além de estar ofendendo as pessoas e não direcionar a solução da questão, você corre sérios riscos de entrar em um processo por dano moral (qualquer acusação direta, seja contra morador, funcionário e contra síndicos, sem fundamento, pode ocorrer o famoso Dano Moral, pelas ofensas proferidas).
    No tribunal de Justiça do Distrito Federal, um condômino foi condenado a pagar R$ 6.000,00 (seis mil reais) em danos morais por ter chamado o síndico de retardado e fazendo insinuações sem provas quanto a sua administração.
  6. Respeite as decisões tomadas: Em democracia nem sempre a decisão do coletivo representa a sua opinião pessoal, porém, é preciso respeitar o que foi decidido. Se coletivamente a decisão for contra a sua vontade e o período de ponderações já tenha sido utilizado, você deve respeitar e acatar a decisão. Será muito difícil que todos concordem 100% com tudo o tempo todo.

Lembre-se que no final da assembleia todos voltam para seus lares e suas rotinas que incluem encontrar vizinhos, funcionários do condomínio e equipe de administração. Por isso, para viver bem, preservar é o relacionamento deve ser a prioridade nesses encontros de assembleia.

Luiz Cláudio da Rosa – OAB/SC 32.890
Especialista em assuntos jurídicos de condomínios

Fonte: Winker

Os 8 maiores ladrões de energia elétrica em sua casa

Todo mundo gosta de economia.

Para economizar na conta de luz você precisa evitar o desperdício de energia elétrica, ficar de olho nas suas instalações elétricas e optar por equipamentos que consomem menos energia.

Veja a seguir os maiores ladrões de energia elétrica em sua casa e algumas dicas de como neutralizá-los!

1. Geladeira

A geladeira representa em média 25% a 30% do valor da sua conta de luz. Para economizar nesse “vilão da economia”, siga estas dicas:

  • Instale a geladeira em local bem ventilado, desencostada de paredes ou móveis, longe de raios solares e fontes de calor, como fogões e estufas.
  • Nunca utilize a parte traseira da geladeira para secar panos, roupas e sapatos.
  • Ajuste o termostato a cada troca de estação, conforme a necessidade, de acordo com o manual de instruções do fabricante.
  • Degele e limpe a geladeira com frequência. Alimentos estragados devem ser descartados para evitar que a geladeira gaste energia gelando esses alimentos.
  • Revise as borrachas de vedação da porta. Se os alimentos estiverem “suando” ou não gelarem o suficiente, procure trocar as borrachas.
  • Se organize para guardar ou retirar alimentos e bebidas de uma só vez. Assim, você não ficará abrindo a porta da geladeira sem necessidade.
  • Nunca coloque alimentos quentes ou recipientes com líquidos destampados na geladeira. Isso leva a um esforço maior do motor.
  • Não bloqueie a circulação interna de ar frio com excesso de alimentos, prateleiras de vidro, de plástico ou de outros materiais.
  • Na hora de comprar uma geladeira nova, prefira um modelo de tamanho compatível com as necessidades de sua família. E lembre-se sempre de verificar o consumo declarado pelo fabricante e também se a geladeira tem o selo de economia de energia INMETRO/PROCEL.

2. Chuveiro Elétrico

O chuveiro elétrico também representa de 25% a 35% do valor da sua conta (junto com a geladeira, é mais da metade do custo de energia na casa).

Preste atenção nestas dicas de economia de energia elétrica:

  • Nos dias quentes, coloque o chuveiro na posição “verão”. Nesta posição, o consumo será cerca de 30% menor do que na posição “inverno”.
  • Deixe o chuveiro ligado somente o tempo necessário para o banho. Os banhos demorados custam muito caro.
  • Limpe periodicamente os orifícios de saída de água do chuveiro. Saiba como fazer isso Clicando Aqui ou Aqui
  • Nunca reaproveite uma resistência queimada. Isso provoca o aumento do consumo e coloca em risco a sua segurança.
  • Faça uma campanha em sua casa de diminuir o tempo do banho.
  • Se possível, procure tomar banho antes das 18h ou depois das 21h. Fora do horário de pico, a energia é mais barata.

3. Lâmpada

A iluminação representa de 15% a 25% do valor da sua conta. Veja como é simples economizar:

  • Evite acender qualquer lâmpada durante o dia, acostumando-se a usar mais a iluminação natural. Abra janelas, cortinas, persianas e deixe a luz do dia iluminar sua casa. Além de ser mais econômico, é mais saudável.
  • Apague sempre as lâmpadas dos ambientes desocupados.
  • Utilize somente lâmpadas 127 ou 220 volts, compatíveis com a voltagem da rede da CPFL. Lâmpadas de voltagem menor do que a da rede duram menos e queimam com facilidade.
  • Limpe sempre as lâmpadas, luminárias e lustres. A sujeita atrapalha a passagem da luz e pode causar curtos circuitos.
  • Cada ambiente deve ter um tipo de iluminação adequada. Tanto a falta como o excesso de iluminação prejudicam a visão.
  • Nos banheiros, cozinha, lavanderia e garagem, instale, se possível, lâmpadas fluorescentes. Elas iluminam melhor, duram mais e gastam menos energia.
  • Para você ter ideia, uma lâmpada fluorescente (tubular, compacta ou circular) de 15 a 40 watts ilumina tanto quanto uma incandescente de 60 watts.
  • Se, para iluminar sua cozinha, você utiliza uma lâmpada incandescente de 100 watts, ao substituí-la por uma fluorescente de 32 watts (circular), estará economizando 2/3 da energia e tendo uma durabilidade de 5 a 10 vezes maior. Assim, você economizará energia e terá a mesma luminosidade.

4. Televisor

As televisões representam em média 10% a 15% do consumo de energia elétrica. Siga estas dicas e economize mais:

  • Junte a família para assistir TV. Além de economizar, você ainda passa mais tempo em família.
  • Se for comprar uma TV, prefira aquelas com sistema de economia de energia. Caso você se ausente por algum tempo de frente da TV, ela desliga a imagem automaticamente.
  • Tome sempre cuidado para não dormir com o televisor ligado. Além de atrapalhar o sono ainda gasta muita energia. Se estiver sonolento, televisores mais modernos possuem uma função soneca que desliga o aparelho depois de algum tempo.
  • Lembre-se de desligar da tomada caso não vá mais utilizar o equipamento (sim, só por estar na tomada já consome energia).
  • Procure analisar o selo de economia de energia INMETRO/PROCEL.

5. Ar Condicionado

Os condicionadores de ar representam em média 2% a 5% do valor da sua conta de luz. Para economizar, tome estes cuidados:

  • Instale o aparelho em local com boa circulação de ar.
  • Compre um aparelho adequado ao espaço e características do ambiente. Quanto mais adequado, menor o consumo.
  • Mantenha portas e janelas fechadas, evitando assim a entrada de ar do ambiente externo.
  • Limpe sempre os filtros. A sujeira impede a livre circulação do ar e força o aparelho a trabalhar mais.
  • Mantenha o aparelho sempre desligado quando você estiver fora do ambiente por muito tempo.
  • Procure analisar o selo de economia de energia INMETRO/PROCEL.

6. Torneira Elétrica

A torneira elétrica consome muita energia (normalmente possui uma resistência tipo de chuveiro), portanto, se possível, use-a somente em caso de necessidade.

Evite também ligá-la no verão, quando geralmente a água já é mais quente.

7. Máquina de Lavar Roupa

A máquina de lavar roupa representa de 2% a 5% do valor da conta de energia elétrica (as que lavam e secam representam muito mais). Para economizar, tome estes cuidados:

  • Procure ligar a máquina só quando ela estiver com a capacidade máxima de roupas indicada pelo fabricante. Isso vai ajudar você a economizar energia e água.
  • Limpe frequentemente o filtro da máquina.
  • Utilize somente a dosagem correta de sabão indicada pelo fabricante, para que você não tenha que repetir a operação “enxaguar”.
  • Leia com atenção o manual do fabricante e aproveite ao máximo a capacidade da sua máquina de lavar roupa.

8. Ferro Elétrico

O ferro elétrico representa de 5% a 7% do valor da sua conta de luz. Procure usá-lo corretamente:

  • Acumule o maior número de peças de roupa para ligar o ferro o mínimo de vezes. O aquecimento do ferro também consome muita energia.
  • Comece a passar a roupa sempre pelos tecidos que exigem temperaturas mais baixas. Ferros automáticos têm indicadores de temperatura para cada tecido.
  • Sempre que você precisar interromper o serviço, não se esqueça de desligar o ferro. Assim você poupa energia e ainda evita o risco de acidentes.  

Fonte: Winker

Vai reformar? Já ouvir falar de ART e RRT? Tire suas dúvidas!

Nosso lar precisa ser confortável e reformar o espaço onde vivemos faz parte da busca pelo ambiente ideal e por mais qualidade de vida.

Mas isso não significa que está “tudo liberado” quando se mora em condomínio.

Imagem do site aehiggs.co.uk

Imagem do site aehiggs.co.uk

A segurança do coletivo é a regra primordial quando se fala em reformas em geral mas, em condomínios, recentemente que as normas foram mais discutidas e ampliadas. A ABNT publicou em abril de 2014 a NBR 16.280, que diz respeito a execução de obras dentro de unidades em condomínios e muitos condomínios já adotaram as novas regras. A regra diz que alguns tipos de obras demandam uma análise maior, inclusive a elaboração de uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) assinada por um engenheiro ou arquiteto.

Uma ART ou RRT deve ser vista como “contrato”, já que é firmado entre as partes e serve de garantia de que quem está prestando o serviço é um profissional habilitado e supervisionado pelo órgão competente.

Quais obras precisam de ART/RRT e deve ser feitas por empresas especializadas?
Todos aqueles serviços que:

  • necessitem do uso de ferramentas de impacto E/OU;
  • modifiquem a conformação da edificação E/OU;
  • alterem o uso da edificação E/OU;
  • alterem as partes constituintes (instalações) da edificação E/OU;
  • modifiquem o projeto da edificação.

Isso pode incluir:

  • quebra de paredes,
  • troca de pisos com uso de ferramentas de impacto,
  • instalação de forros de gesso com alteração nos pontos de iluminação;
  • instalação de novas tomadas em alvenaria ou móveis;
  • instalação de novas esquadrias (inclusive fechamento de sacada);
  • instalação de aparelhos com características diferentes do projetado, como climatizadores de ar ou aquecedores de água com potência diferente do projetado (maior);
  • serviços em altura como a instalação de climatizadores com uso de rapel ou com o corpo para fora da edificação;
  • instalação de banheiras (acréscimo de carga e alteração de áreas impermeabilizadas).
  • reparos hidráulicos e elétricos que necessitem de ferramentas de impacto como marretas, marteletes, etc.

Alterações na instalação elétrica, que necessitem de engenheiro eletricista, também requerem ART ou RRT.

Quais obras NÃO precisam de ART/RRT e podem ser feitas por empresas capacitadas?
Em geral, serviços que:
  • NÃO necessitem do uso de ferramentas de impacto E;
  • NÃO modifiquem a conformação da edificação E;
  • NÃO alterem o uso da edificação E;
  • NÃO alterem as partes constituintes (instalações) da edificação E;
  • NÃO modifiquem o projeto da edificação.

Isso pode incluir:

  • a troca de pisos (sem ferramentas de impacto);
  • execução de pinturas;
  • instalação de forros de gesso sem instalações elétricas adicionais;
  • instalação de chuveiro elétrico no lugar do chuveiro comum, utilizando ponto elétrico existente (deixado pela construtora, sem alteração de projeto);
  • instalação de aparelho climatizador em ponto específico deixado pela construtora (sem serviço em altura e sem alteração de projeto);
  • instalação de redes de proteção sem a projeção do corpo para fora da edificação;
  • pequenos reparos hidráulicos e elétricos, que não mexam na parte estrutural da edificação.

IMPORTANTE: Mesmo que estes serviços não exijam a ART ou RRT, sempre busque profissionais comprovadamente capacitados. Isso é essencial para que haja segurança para da sua família e do seu patrimônio, bem como do próprio prestador de serviço.

Qual seria o novo procedimento sugerido para os casos de reformas? 

  1. O condômino deverá contratar um profissional habilitado (arquiteto ou engenheiro) para elaborar laudo técnico e um plano de reforma, detalhando o que deseja realizar em sua unidade.
  2. Com base nesse plano, deverá ser elaborada uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica).
  3. Todos esses documentos devem ser entregues ao síndico que fará uma análise técnica e jurídica sobre a obra a ser realizada (pode depender do envolvimento do conselho ou até de uma assembleia, dependendo do tamanho da obra).
  4. Por fim, o síndico deverá emitir uma resposta formal para o condômino, autorizando ou não o início da obra. Em caso de resposta negativa, sugere-se ao síndico conversar pessoalmente com o condômino para explicar os riscos que levaram à decisão e eventualmente achar uma alternativa para ambos os lados.
  5. Após liberado o início da obra, é importante que o condômino entregue uma lista de pessoas autorizadas a entrar no condomínio durante a sua obra (nome, CPF ou RG, empresa).
  6. Durante a obra, o condômino é responsável por manter um diário sobre os andamentos das atividades.
  7. Quando disponível, o condômino deverá basear sua obra no Manual de operação, uso, e manutenção da edificação, além do Programa de Manutenção do condomínio.

O procedimento acima é apenas sugestão. Cada condomínio deverá definir suas regras em assembleia, buscando sempre chegar em um consenso sobre o que é melhor para o coletivo.

Os princípios da NBR 16.280 pretendem evitar desabamentos, rachaduras ou outro tipo de dano que possa impactar na segurança dos condôminos (envolvidos com a obra ou não), durante a obra e depois de muitos anos após a reforma. Uma pequena rachadura hoje, pode levar à grandes danos à estrutura do prédio no futuro. Apenas um profissional habilitado poderá avaliar esses riscos. Por isso, fique atento e não se esqueça que quando se trata de riscos de vida, todo o cuidado é essencial! ?

Co-autoria: Rede Domus & Márcio A. L. Cavallazzi (terocavallazzi@gmail.com – CREA/SC 017036-4)

Contribuições de: Frederico Amorim Dacoregio (dacoregio.eng@gmail.com – CREA/SC 67870-0)

Fonte: Winker

Saiba como descartar lâmpadas fluorescentes

fluorescente

Antes de saber como fazer o descarte, conheça um pouco sobre a lâmpada fluorescente e os perigos do descarte incorreto.

Apesar da praticidade, durabilidade e economia da lâmpada fluorescente, no interior dela existe um componente químico muito perigoso à saúde: o mercúrio, um metal pesado e tóxico. O maior problema acontece quando a substância, presente como um pó bem fininho, é inalada. Se a quantia de mercúrio elementar for grande, pode causar problemas neurológicos e até hidragirismo (intoxicação que causa tosse, dispnéia, dores no peito e outros problemas mais graves).

Além da saúde do ser humano que teve contato direto, o meio ambiente também sofre com essa substância. Quando o mercúrio é despejado de maneira irregular em rios, por exemplo, ele volatiza e passa para a atmosfera, causando prováveis chuvas contaminadas. Pode acontecer também de microorganismos absorverem o mercúrio. Animais aquáticos e plantas podem reter o mercúrio e assim contaminar o meio ambiente sem que exista chance de erradicação.

O mercúrio é liberado ao longo de duas semanas após seu descarte. Apenas nos EUA, são liberadas na natureza entre duas e quatro toneladas de mercúrio anualmente.

Por todos esses problemas, se precisar descartar alguma lâmpada fluorescente, leve o produto intacto embrulhado em folhas de jornal até um ponto de descarte.

Postos de coleta na Grande Florianópolis: Leroy Merlin, Balaroti e Cassol.

E se a lâmpada quebrou?

Fique atento! Nesta hora, o cuidado deve ser triplicado!

Siga os passos abaixo:

  1. A primeira coisa a se fazer é retirar do local as crianças e os animais, além de não deixar que ninguém toque o material.
  2. Ventilar o ambiente também é importante. Por isso, janelas e portas devem ser abertas o mais rápido possível, desde que não tenha vento forte para não espalhar os cacos e o pó.
  3. Para retirar os cacos maiores, use luvas reforçadas e embrulhe-os em jornal antes de reunir em um saco plásticos também reforçado.
  4. Para limpar os pequenos pedaços em pó, use fitas adesivas.
  5. Use papel toalha umedecido em água para limpar os últimos resíduos.
  6. Por fim, reúna tudo no saco plástico e entregue em um posto de coleta.

Se a lâmpada fluorescente quebrou em cima de roupas de cama ou qualquer outro tipo de material que tenha contato direto com o corpo, esta peça não pode mais ser reutilizada, mesmo após lavagem! Ela tem que ser descartada, pois o contato com mercúrio já a inutilizou. No caso de se cortar com os cacos de vidro, procure assistência médica o mais rápido possível.

Descarte especializado

Processos realizados em locais especializados são responsáveis por retirar o mercúrio das lâmpadas fluorescentes, assim elimina-se a possibilidade de contaminações ambienteis e intoxicações. Até por isso, o descarte deve ser bem feito, procurando quais os lugares certos, isolando o material em caso de quebra e avisando sobre o conteúdo entregue.

Está com dúvidas sobre quais lâmpadas são do tipo fluorescente?

Veja alguns exemplos:

Fluorescentes compactas

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Fluorescentes Tubulares

 

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Não deixe que lâmpadas fluorescentes sejam levadas para aterros comuns e fique atento às embalagens para saber se o produto é reciclável.

Fontes: Winker, UOL Tecnologia e Ecycle.

A importância de reciclarmos óleo de cozinha

Se você jogar o óleo pelo ralo, ele pode voltar pra você.

OleoNoPlanetaNão jogue o óleo usado de frituras na pia ou no ralo.
Um litro deste resíduo, que vai parar nos rios, contamina cerca de 1 milhão de litros de água, equivalente ao consumo de uma pessoa em 14 anos.

Em garrafas PET grandes ou pequenas, DOE ÓLEO DE COZINHA utilizado nas frituras para que seja reciclado e deixe o meio ambiente mais limpo.

Recicle!

Compacte suas latas e garrafas PET antes de descartá-las

IMPORTANTE:
A coleta dos materiais recicláveis feita pela COMCAP em nossa rua é semanal – terças feiras às 19:00 horas. Como o material é volumoso e temos limitações de espaço para armazenagem, pedimos sua colaboração: COMPACTE seu material reciclável.

Lixito

  • Amasse/compacte latinhas de alumínio. Esta prensa está disponível para seu uso nas Centrais de Reciclagem do Condomínio.
  • Destampe a garrafa plástica. Com a mão ou o pé, amasse/compacte. Tampe a garrafa compactada para evitar a volta ao tamanho anterior.
  • Dobre/compacte caixas limpas de leite, sucos, molhos.
  • Desmonte/compacte a tampa da caixa de pizza quando estiver limpa. A parte suja não é reciclável – vai pro LIXO COMUM.
  • Desmonte/compacte caixas de papelão.

 

Coleta Seletiva – O que pode ou não pode ser coletado

O que PODE ser coletado.
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Jornais, revistas, folhas de papel, caixas de papel e papelão limpas, caixas longa vida (tetrapak).

Plástico

Copos, garrafas, frascos de produtos de limpeza e higiene pessoal, sacos e sacolas, utensillios plásticos em geral (ex: baldes), brinquedos, isopor, tubos de PVC e conexões.

Metal

Latas de bebidas e alimentos, panelas, parafusos, pregos e arames, fios elétricos e objetos de cobre, ferro, zinco ou latão.

Vidro

Garrafas, copos, potes, frascos em geral, frascos de medicamentos vazios, cacos de vidro (embrulhe-os bem e coloque-os em caixas para evitar acidentes).

O que NÃO PODE ser coletado.

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Papel

Caixas de papel e papelão sujas (ex: de pizza), papéis engordurados ou sujos (ex: guardanapos), papel carbono, celofane, amanteigado, parafinado, fitas e etiquetas adesivas e fotografias.

Plástico

Embalagens metalizadas (ex: bolachas, sucos, balas), adesivos, cabos de panela, espuma de colchão, esponjas de cozinha e embalagens de produtos tóxicos.

Metal

Latas contendo tintas, vernizes, etc., aerossóis, esponjas de aço, e embalagens metalizadas.

Vidro

Espelhos, vidros temperados, vidros refratários, louças de porcelana ou cerâmica e cristais.

Importante

  • Limpe os materiais recicláveis; devem estar livres de gorduras e de outros resíduos.
  • Embale bem os materiais pontiagudos ou cortantes (ex: cacos de vidro, lâminas, arames).
  • Reduza o volume dos recicláveis; amasse/prense latas e garrafas plásticas, desmonte e dobre caixas de papel em geral.
  • Não amasse o papel destinado à reciclagem; isso diminui o volume do material a ser transportado, facilita a separação, a moagem e a compactação do mesmo. Se for algum documento que você quer inutilizar, rasgue e pique as folhas, sem amassá-las.
  • Não coloque LIXO PESADO (pneus, móveis, madeira, podas de árvores, eletrodomésticos, restos de material de construção) na coleta seletiva nem na coleta convencional. A COMCAP orienta uma coleta distinta.
  • Não coloque PILHAS, BATERIAS e LÂMPADAS na coleta seletiva nem na coleta convencional, pois são REJEITOS TÓXICOS E PERIGOSOS e devem ter coleta distinta.
  • Não coloque ÓLEO DE COZINHA na coleta seletiva nem na coleta convencional. Ele é RECICLÁVEL porém TÓXICO e deve ter coleta distinta.
  • Não coloque ELETROELETRÔNICOS (computadores, TVs, teclados, etc.) na coleta seletiva nem na coleta convencional. São recicláveis porém tóxicos e devem ter coleta distinta.

Entenda a diferença entre Orgânico e Rejeito

lixo-rejeitoOrgânico: cascas e bagaços de frutas, verduras e legumes, restos de comida, borra de café, chá, folhas secas, flores, aparas de grama, mato, toalhas de papel molhadas e engorduradas (podem servir para compostagem).

Rejeitos: são materiais que não podem ser encaminhados para a coleta seletiva e nem para a compostagem. Lixo de banheiro (papel higiênico, lenços de papel, absorventes, fraldas descartáveis, preservativos, cotonetes), caixas de papel e papelão sujas, engorduradas (ex: de pizza), plastificados, metalizados ou parafinados (ex: embalagens de salgadinho, biscoito, bolacha e pipoca), papel celofane, carbono, fotografias, fitas e etiquetas adesivas, espelhos, vidros temperados e refratários, louças de porcelana ou cerâmica, cristais, acrílico, tecidos e trapos, pedaços de couro, latas contendo tintas, vernizes, etc., aerossóis, esponjas de aço, cabos de panela, espuma de colchão, esponjas de cozinha, cinzas e pontas de cigarro e poeira de varrição.